Catálogo preliminar dos moluscos continentais depositados no "Museu de Ciências Naturais da Universidade Luterana do Brasil - MCNU/ ULBRA", Canoas, RS ! ...

28-02-2011 07:01

 

 

https://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/news/topicos-malacologicos-vi/

 

   UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - ULBRA

           ( CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – ECOLOGIA )

       &

            PROJETO "AVULSOS MALACOLÓGICOS - AM"  

 

 Avulsos Malacológicos - AM - Florianópolis, Brazil

 

CATÁLOGO PRELIMINAR DOS MOLUSCOS CONTINENTAIS DEPOSITADOS NO "MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS" 

DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL, ULBRA/ CANOAS, RS

 

 

AISUR IGNACIO AGUDO-PADRÓN

Projeto “Avulsos Malacológicos - AM”, Florianópolis, SC

c/o

Bacharelando Ciências Biológicas/Ecologia ULBRA, Campus Canoas, RS

Laboratório Zoologia de Invertebrados, Museu de Ciências Naturais ULBRA,

Av. Farroupilha, 8001, Bairro São José, Canoas/RS, CEP. 92425-900

ignacioagudo@gmail.com

 

 

LUCIANA MARCON  &  JULIA AMARAL GOMES

Licenciando Ciências Biológicas ULBRA, Campus Canoas, RS

Laboratório Zoologia de Invertebrados, Museu de Ciências Naturais ULBRA,

Av. Farroupilha, 8001, Bairro São José, Canoas/RS, CEP. 92425-900

lu_marcon_309@hotmail.com ; juliag2007@gmail.com

  

 MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS ULBRA

https://www.ulbra.br/extensao/museu-de-ciencias-naturais.html

 https://www.ulbra.br/ciencias-biologicas/noticia/576/museu-de-ciencias-naturais-na-estrada/ 

https://www.ulbra.br/noticiasdoensino/2010/07/ulbra-conta-com-colecao-cientifica-de-roedores/

https://www.ulbra.br/mineralogia/conceito_mineralogia.htm

https://www.flickr.com/photos/ulbracanoas/3878387723/

https://www.slideshare.net/binamilck/apresentao-identidade-visual-mcnu

 

 

INTRODUÇÃO

 

          Os acervos biológicos das coleções científicas (moluscos entre elas) são peças fundamentais no estudo da biodiversidade em diversos campos da pesquisa básica e aplicada, sendo de suma importância sua correta e responsável condução e conservação (Bibow, 1997; Farias, 2000; Saraiva et al 2006).

 

         Os moluscos constituem um dos grupos mais fascinantes do Reino Animal, graças à extraordinária variabilidade de formas e adaptações ambientais apresentadas por seus representantes, ocupando habitats marinhos, dulcícolas e terrestres (Carvalho et al., 2005: 12), o segundo maior grupo de animais na natureza em número de espécies, só superados apenas pelos representantes da Classe Insecta do Filo Arthropoda (Simone, 1999: 131; Oliveira & Almeida, 2000 a: 12; Ruppert et al., 2005: 324; Ribeiro-Costa & Marinoni, 2006: 81), sendo que para o Brasil estão registradas cerca de 1.600 espécies marinhas (Ribeiro-Costa & Marinoni, 2006: 81), além de pelo menos umas 1.105 formas continentais, terrestres e de água doce, incluindo espécies nativas e exóticas (Simone, 2006: 3), das quais pelo menos 493 até agora reconhecidas para o Estado do Rio Grande do Sul – RS (Agudo-Padrón 2010 a-b), números estes, porém, considerados fracos e subestimados pelos especialistas.

          Ainda, moluscos terrestres e de água doce são geralmente conhecidos pelo alto grau de endemismo, constituindo o grupo de animais que apresenta atualmente o maior número de espécies ameaçadas de extinção no mundo (Mansur et al., 2003: 50; Heydrich, 2007: 250).  

          O levantamento da fauna de moluscos (malacofauna) de uma região é importante sob vários aspectos, tais como zoológico, biogeográfico, arqueo-paleontológico, médico-veterinário, agrícola, recurso alimentar e ecológico de conservação, assim como médico-sanitário na sua condição de vetores de doenças ao homem[1], pelo que se todas as regiões pudessem fazer o mesmo teríamos, dentro de alguns anos, ampliado e completado o catálogo dos moluscos do Brasil, faltando ainda muito a acrescentar no que tange à fauna terrestre e dulcícola / límnica (Oliveira & Castro, 1979 ; Oliveira & Almeida, 2000 b).

            Assim, melhorar o conhecimento sobre estas espécies em geral resulta essencial, visando à execução integral de estudos técnicos mais efetivos e apurados.

 

          No que respeita a coleção malacológica específica contida no Museu de Ciências Naturais da Universidade Luterana do Brasil – MCNU, sediada no campus Canoas/ RS, anteriormente constava apenas - someramente - a existência no seu acervo de cerca de cinco mil (5.000) conchas, procedentes do litoral dos Estados do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC), assim como alguns fósseis de gastrópodes e bivalves, estes últimos disponíveis no setor de Paleontologia do Museu, sendo que prevalecia um sensível desconhecimento do acervo nela abrigado, além de total falta de organização, manutenção em geral e incentivo para o seu estudo.

 

               Recentemente, uma 1ª tentativa formal de organização e estudo do acervo específico continental foi apresentada no âmbito acadêmico da Universidade (Marcon et al 2010), envolvendo apenas 379 espécimes (conchas secas) do total de formas malacológicas disponíveis na coleção, sendo 292 dulciaquícolas e 87 terrestres, procedentes de regiões do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC).

 

               O próximo passo – em andamento – será a organização conclusiva da coleção científica de Moluscos Marinhos que também faz parte do acervo do MCNU.

 

               O “Grupo de Pesquisa Malacológica” da ULBRA, atualmente em processo de construção, cuja proposta executiva previamente foi apresentada em Maio de 2009 à “Coordenação de Zoologia de Invertebrados” do MCNU (Agudo-Padrón 2009 a), conta hoje com o espaço, instalações e recursos logísticos do Laboratório de Invertebrados no Museu de Ciências Naturais da ULBRA para o desenvolvimento das suas atividades técnicas, trabalhando com ênfase na investigação da riqueza de espécies de Moluscos Continentais Terrestres e Dulciaquícolas ocorrente no setor Norte da denominada Mesorregião Metropolitana da Grande Porto Alegre – Grande POA (Municípios de Cachoeirinha, Canoas, Gravataí e Esteio), Rio Grande do Sul (RS), além de cuidar, paralelamente, do emergente processo de organização e curadoria da sua coleção científica. A respeito, um total de 33 relatórios técnicos regionais específicos de avanço já foram gerados até o momento, entre Agosto de 2008 e Setembro de 2010, disponíveis todos para consulta sob o formato de “Arquivos CD-Rom” na própria sede do Laboratório de Zoologia de Invertebrados do Museu, sendo que alguns deles ainda podem ser consultados online(*), através da rede mundial de computadores.

(*) https://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/relatorios-tecnicos/ 

               Em destaque vale comentar que, por intermédio do projeto autônomo “Avulsos Malacológicos - AM”, o grupo de pesquisa em organização/ consolidação recentemente confirmou, particularmente no território do Estado do Rio Grande do Sul (RS), a existência inédita de duas (2) espécies de lesmas exóticas invasoras européias representantes da família MILACIDAE cuja ocorrência nunca antes tinha sido verificada no Brasil (Agudo-Padrón 2008, 2009 b-c; Agudo-Padrón & Lenhard 2009, 2010), sendo que os testemunhos deste material justo encontram-se depositados - com exclusividade - na coleção científica malacológica do Museu de Ciências Naturais da ULBRA - MCNU, fato que reflete o valor do trabalho desenvolvido no seio da Universidade quanto à “referência emergente” na pesquisa destes invertebrados.

 

 RESULTADOS – CATÁLOGO

 

               A seguir apresenta-se uma relação “preliminar” da coleção científica específica de Moluscos Continentais depositados no acervo do Museu de Ciências da ULBRA – MCNU, contabilizando até o mês de Novembro de 2010 um total de 38 espécies, correspondentes a 13 formas dulciaquícolas (3 Gastropoda & 10 Bivalvia), distribuídas em sete (7) famílias e nove (9) gêneros, assim como 25 formas Gastropoda terrestres, pela sua vez distribuídas em 12 famílias e 19 gêneros.

 

               Os espécimes assim catalogados têm como procedência localidades geográficas pertencentes a municípios dos Estados do Rio Grande do Sul – RS (com 64 lotes – 49 de Gastropoda & 15 de Bivalvia) e Santa Catarina - SC (com 10 lotes de Gastropoda).

 

               Cada espécie relacionada apresenta-se acompanhada pelas seguintes informações mínimas: No. de tombo/ lote MCNU; Município e Estado de procedência; No. de espécimes contidos no lote.

 

              Os 74 lotes que até o momento compõem dita coleção (34 em meio úmido/ álcool, incluindo as partes moles de 32 Gastropoda & 2 Bivalvia, e 40 em meio seco – conchas de 27 Gastropoda & 13 Bivalvia) encontram-se relacionados em um arquivo digitalmente organizado em ordem taxonômica até o nível de espécie, sendo que os mesmos foram registrados no catálogo geral por ordem de entrada na coleção (Marcon et al 2010).

 

               A ordem taxonômica exposta segue, basicamente, a proposta contida nas contribuições de SIMONE (2006) e THOMÉ et al (2006). Identificação/ determinação de espécimes foi realizada a partir dos anteriores autores, assim como através da consulta específica dos trabalhos de LANZER (1996), SANTOS (2003), MANSUR & PEREIRA (2006), ARRUDA & THOMÉ (2008), MANSUR et al (2008) e OHLWEILER et al (2009), dentre outros.       

 

Abbreviaturas:

 

MCNU-U = Coleção Malacológica Úmida do Museu de Ciências Naturais ULBRA/ Canoas ...

MCNU-S = Coleção Malacológica Seca do Museu de Ciências Naturais ULBRA/ Canoas ...

MCNU-H = Coleção Científica Herpetológica do Museu de Ciências Naturais ULBRA/ Canoas ...

 

 

Classe GASTROPODA

Subclasse ORTHOGASTROPODA (= PROSOBRANCHIA)

Ordem CAENOGASTROPODA

Superfamília AMPULLARIOIDEA

Família AMPULLARIIDAE

Gênero Pomacea

Pomacea canaliculata (Lamarck, 1804)

MCNU-S 013 (Içara, SC: 3 esp.), 014 (Canoas, RS: 4 esp.), 025 (Cachoeirinha, RS: 15 esp. + 29 opérculos), 026 (Colinas, RS: 1 esp.), 027 (Cachoeirinha, RS: 4 esp.),

028 (Cachoeirinha, RS: 2 esp.), 040 (Cachoeirina, RS: 65 esp.)

  

Pomacea bridgesii (Reeve, 1856)

MCNU-S 035 (Porto Alegre, RS: 1 esp.), 039 (Cachoeirinha, RS: 4 esp.) ;

MCNU-U 025 (Maquiné, RS: 1 esp.)

  

Infraclasse HETEROBRANCHIA

Superordem EUTHYNEURA

Ordem GYMNOMORPHA

Subordem SOLEOLIFERA

Família VERONICELLIDAE

Gênero Belocaulus

Belocaulus  willibaldoi Ohlweiler, Mota & Gomes 2009

MCNU-U 016 (Gravataí, RS: 1 esp.), 031 (Cachoeirinha, RS: 1 esp.)

 

Gênero Phyllocaulis

Phyllocaulis soleiformis (d’Orbigny, 1835)

MCNU-U 019 (Canoas, RS: 4 esp.), 030 (Gramado, RS: 5 esp.) ; MCNU-H 01171

1.- 1 espécime - conteúdo estomacal de “cobra-malacófaga Sibynomorphus neuwiedi (Ihering, 1911) (SERPENTES: DIPSADIDAE)” – Rua Algusto Meyer, 275, Bairro Santo André, Vila Born, São Leopoldo, Grande Porto Alegre, RS (loc.); ?/XI/2008 (data); Danúbia da Cunha Fogliatto (col.) ...    

 

Phyllocaulis variegatus (Semper, 1885)

MCNU-U 018 (Gravataí, RS: 3 esp.)

 

Ordem PULMONATA

Subordem BASOMMATOPHORA

Superfamília ANCYLIDAE

 Gênero Uncancylus

Uncancylus concentricus (d'Orbigny, 1835)

MCNU-U 027 (São José dos Ausentes, RS: 3 esp.)

 

Subordem STYLOMMATOPHORA

Subordem HETERURETHRA

Família SUCCINEIDAE

Gênero Omalonyx 

Omalonyx convexus (Heynemann, 1868)

MCNU-S 038 (Florianópolis, SC: 2 esp.)

 

Gênero Succinea

Succinea meridionalis (d'Orbigny, 1846)

MCNU-U 015 (Gravataí, RS: 1 esp.)

 

Subordem MESURETHRA

Superfamília STROPHOCHEILOIDEA

Família MEGALOBULIMIDAE

Gênero Megalobulimus

Megalobulimus abbreviatus (Bequaert, 1848)

MCNU-S 016 (Porto Alegre, RS: 1 esp.), 017 (Montenegro, RS: 1 esp.),

018 (Cachoeirinha, RS: 4 esp.), 029 (Cachoeirinha, RS: 2 esp.),

031 (Cachoeirinha, RS: 3 esp.), 041 (Tramandaí, RS: 1 esp.)

 

 

Megalobulimus haemastomus (Scopoli, 1786)

  MCNU-S 015 (Palhoça, SC: 4 esp.)

 

 

Megalobulimus oblongus (Müller, 1774)

MCNU-S 019 (Florianópolis, SC: 2 esp.), 030 (Palhoça, SC: 1 esp.)

 

 

Subordem SIGMURETHRA

Superfamília LIMACOIDEA

Família PHILOMYCIDAE 

Gênero Pallifera

Pallifera sp2 

MCNU-U 003 (Colinas, RS: 1 esp.), 004 (Cachoeirinha, RS: 1 esp.),

005 (Cachoeirinha, RS: 7 esp.) 

2.- Espécie de lesma exótica em processo de determinação taxonômica (Thomé et al 2006: 64) ...

 

Família MILACIDAE  

Gênero Milax 

Milax gagates (Draparnaud, 1801)

MCNU-U 006 (Cachoeirinha, RS: 19 esp.), 007 (Cachoeirinha, RS: 1 esp.),

022 (Porto Alegre, RS: 7 esp.)

     

Milax valentianus Férussac, 1821  

MCNU-U 008 (Cachoeirinha, RS: 6 esp.), 009 (Cachoeirinha, RS: 10 esp.),

010 (Porto Alegre, RS: 3 esp.), 011 (RS: 1 esp.), 012 (Cachoeirinha, RS: 2 esp.),

013 (Gravataí, RS: 4 esp.)

 

Família LIMACIDAE

Gênero Limax 

Limax maximus Linnaeus, 1758 

MCNU-U 023 (Porto Alegre, RS: 8 esp.)

 

Gênero Limacus

Limacus flavus (Linnaeus, 1758) 

MCNU-U 020 (Cachoeirinha, RS: 5 esp.), 021 (Porto Alegre, RS: 6 esp.)

 

 

Família SUBULINIDAE

Gênero Allopeas

Allopeas micra (d’Orbigny, 1887)

MCNU-S 036 (Florianópolis, SC: 17 esp.)

 

Gênero Subulina 

Subulina octona (Bruguière, 1789) 

MCNU-U 017 (Gravataí, RS: 2 esp.), 033 (Gramado, RS: 5 esp.)

 

Subfamília RUMININAE 

Gênero Rumina

Rumina decollada (Linnaeus, 1758)

MCNU-U 026 (Porto Alegre, RS: 9 esp.)

 

Superfamilia BULIMULOIDEA 

Família BULIMULIDAE

Gênero Bulimulus  

Bulimulus cf. angustus Weyrauch, 1966 

MCNU-S 023 (Montenegro, RS: 1 esp.)

 

Bulimulus tenuissimus (d’Orbigny, 1835)  

MCNU-S 020 (Florianópolis, SC: 11 esp.)

 

Gênero Drymaeus

Drymaeus acervatus (Pilsbry, 1895)

MCNU-U 014 (Gravataí, RS: 1 esp.) ; MCNU-S 021 (Piratuba, SC: 1 esp.)

 

Drymaeus cf. muelleggeri Jaeckel, 1927

MCNU-S 034 (Palhoça, SC: 1 esp.)

  

Gênero Mesembrinus

Mesembrinus interpunctus (Martens, 1887)  

MCNU-S 022 (Itapiranga, SC: 1 esp.)

 

Superfamília HELICOIDEA

Família HELICIDAE

Subfamília HELICINAE 

Gênero Helix

Subgênero Cornu

Helix (Cornu) aspersa Müller, 1774

MCNU-S 033 (Cachoeirinha, RS: 3 esp.)

 

Superfamília RHYTIDOIDEA

Família SYSTROPIIDAE

Gênero Prohappia

Prohappia besckei (Dunker, 1847)

MCNU-U 001 (Gravataí, RS: 3 esp.), 002 (Eldorado do Sul, RS: 4 esp.),

034 (Gramado, RS: 4 esp.)

 

Superfamília STREPTAXOIDEA

Família STREPTAXIDAE

SubFamília STREPTAXINAE

Gênero Rectartemon

Rectartemon depressus (Heynemann, 1868) 

MCNU-U 032 (Gramado, RS: 3 esp.)

 

Superfamília PUNCTOIDEA

Família PUNCTIDAE

Gênero Paralaoma

Paralaoma servilis (Shuttleworth, 1852)3

MCNU-S 024 (Montenegro, RS: 2 esp.)

3.- De acordo com SIMONE (2006: 232), esta forma exótica corresponde na verdade a espécie Zilchogyra cleliae Weyrauch, 1965, representante da Família Charopidae, SubFamília Helicodiscinae, Gênero Zilchogyra Weyrauch, 1965 ...

 

 

Classe BIVALVIA

Subclasse PALEOHETERODONTA

 

Ordem UNIONOIDA

Superfamília UNIONOIDEA

Família HYRIIDAE

Subfamília HYRIINAE

Gênero Rhipidodonta 

Rhipidodonta charruana (d’Orbigny, 1835) 

MCNU-S 006 (Canoas, RS: 6 esp.), 007 (Canoas, RS: 1 esp.)

 

Rhipidodonta grata (Lea, 1866)

MCNU-S 010 (Cachoeirinha, RS: 1 esp.), 011 (Cachoeirinha, RS: 1 esp.)

 

Superfamília MUTELOIDEA

Família MYCETOPODIDAE

Gênero Anodontites

Anodontites elongatus (Swainson, 1823)

MCNU-S 009 (Cachoeirinha, RS: 2 esp.)

 

Anodontites patagonicus (Lamarck, 1819)

MCNU-S 005 (Cachoeirinha, RS: 2 esp.)

 

Anodontites trapesialis (Lamarck, 1819)

MCNU-S 004 (Cachoeirinha, RS: 2 esp.)

  

Gênero Leila

Leila blainvilleana (Lea, 1835)**

MCNU-S 001 (Cachoeirinha, RS: 19 esp.), 002 (Cachoeirinha, RS: 2 esp.),

003 (Cachoeirinha, RS: 22 esp.)

** Outros doze (12) espécimes (conchas completas) procedentes das instalações do EEA/ IRGA, Cachoeirinha, RS, coletados por A.I. Agudo-Padrón em data 04/VII/2011, foram tombados com o No. de Catálogo MCN-CMOB 39455, na coleção de Moluscos Bivalves do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul - FZBRS (Dra. Silvia Drugg Hahn, MCN-FZBRS, 12/08/2011, Comunicação pessoal) ... (*) 

** Posteriormente, mais outros 41 espécimes (conchas completas com tamanhos diversos) igualmente procedentes das intalações do EEA/ IRGA, Cachoeirinha, RS, coletados por A.I. Agudo-Padrón em data 28/V/2012, foram tombados na coleção malacológica do Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, com os Nos. de Catálogo MCP 09546, MCP 09555, MCP 09556 e MCP 09557 (Dra. Lúcia Maria Zani Richinitti, MCP/ PUCRS, 29/06/2012, Comunicação pessoal) ...  

 

(*) NOTA DE RETIFICAÇÃO:

Dra. Silvia Drugg Hahn ( MCN - FZBRS, 10/09/2012, Com. pers. ) oportunamente notifica que, após revisão/ determinação, foi constatado que os espécimes depositados na coleção científica malacológica do MCN, recebendo o nº 39455, tratam-se realmente de singulares conchas da espécie UNIONOIDA/ MYCETOPODIDAE Anodontites trapesialis (Lamarck, 1819) , e não a espécie anteriormente referida por nós ...

 

Gênero Mycetopoda

Mycetopoda legumen (Martens, 1888)

MCNU-S 008 (Cachoeirinha, RS: 1 esp.)

 

Ordem VENEROIDA

Superfamília CORBICULOIDEA 

Família CORBICULIDAE 

Gênero Corbicula

Corbicula fluminea (Müller, 1774)

MCNU-S 012 (Cachoeirinha, RS: 6 esp.), 032 (Porto Alegre, RS: 3 esp.)

 

Família SPHAERIIDAE

Gênero Sphaerium

Sphaerium cambaraense Mansur, Meier-Brook & Ituarte, 2008

MCNU-U 028 (São José dos Ausentes, RS: 2 esp.)

 

SubClasse PTERIOMORPHIA

Ordem MYTILOIDEA

Família MYTILIDAE

Gênero Limnoperna

Limnoperna fortunei (Dunker, 1857)

MCNU-U 029 (Triunfo, RS: Amostra de colônia)

  

 

 Referências:

 

- AGUDO-PADRÓN, A. I. 2006. Biogeografia das doenças transmissíveis por moluscos vetores no Estado de Santa Catarina, com ênfase na “Angiostrongilíase abdominal”. Florianópolis, SC: Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Trabalho Conclusão Curso Bacharel Geografia, I - XVIII + 98 págs., 45 figs., 4 tabls.

- AGUDO-PADRÓN, A. I. 2008. Ocorrência confirmada da semi-lesma exótica européia Milax valentianus Férussac, 1821 na região Sul do Brasil. Informativo SBMa, Rio de Janeiro, 39(166): 3.

- AGUDO-PADRÓN, A. I. 2009 a. Grupo de Estudos e Pesquisa Malacológica. Canoas, RS: ULBRA/ Avulsos Malacológicos, Projeto executivo interno – proposta para instalação e execução apresentado ao Museu de Ciências Naturais, da Universidade Luterana do Brasil – MCNU (Maio 18 de 2009), 20 p.

- AGUDO-PADRÓN, A. I. 2009 b. Malacofauna “urbana” do Bairro Vila Regina, Cachoeirinha, região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil, com especial ênfase no Helix (Cornu) aspersa Müller, 1774. II. Novos registros. Informativo SBMa, Rio de Janeiro, 40(168): 3-5.

- AGUDO-PADRÓN, A. I. 2009 c. First confirmed record of the exotic slug Milax gagates (Draparnaud, 1801) in the Southernmost Brazil region. Ellipsaria, 11(3): 15-16.

- AGUDO-PADRÓN, A. I. 2010 a. Malacofauna ocorrente no Município de Gravataí, região metropolitana da Grande Porto Alegre, RS. II. Novos registros. Cachoeirinha, RS: ULBRA/ Projeto “Avulsos Malacológicos”, Relatório interno de pesquisa, 5 p. 

 - AGUDO-PADRÓN, A. I. 2010 b. Ordenamento e interpretação biogeográfica preliminar da malacofauna ocorrente na região da Vertente Atlântica do Cone Meridional da América do Sul. Caminhos de Geografia, Uberlândia: ... Submetido.

- AGUDO-PADRÓN, A. I. & LENHARD, P. 2009. Confirmação de ocorrência da semi-lesma exótica européia Milax valentianus (Pulmonata: Stylommatophora: Milacidae) na região Sul do Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Resumos XXI Encontro Brasileiro de Malacologia: 262.

- AGUDO-PADRÓN, A. I. & LENHARD, P. 2010. Introduced and invasive exotic molluscs in Brazil: an brief overview. Tentacle, Honolulú, (18): 37-41.

- ARRUDA, J. O. & THOMÉ, J. W. 2008. Revalidation of Omalonyx convexus (Heynemann, 1868) and emendation of the type locality of Omalonyx unguis (Orbigny, 1837) (Mollusca: Gastropoda: Pulmonata: Succineidae). Arch. Molluskenkunde, 137(2):159-166.

- BIBOW, D. 1997. Análise do acervo malacológico pretérito do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville - SC. Joinville, SC: UNIVILLE, Monografia Bacharelado Ciências Biológicas, 71 p.

- CARVALHO, O. S.; PASSOS, L. K. J.; MENDONÇA, C. L. F. G.; CARDOSO, P. C. M. & CALDEIRA, R. L. Moluscos de importância médica no Brasil. Belo Horizonte, MG: Fiocruz/Centro de Pesquisas René Rachou, 2005, 52 p.

- FARIAS, T. Z. 2000. Malacofauna do Museu do Homem do Sambaqui. Florianópolis, SC: UFSC, Monografia Bacharelado Ciências Biológicas, 34 p.

- HEYDRICH, I. Moluscos terrestres. Seção II – Diagnóstico, pp. 240-251. In: BECKER, F G.; RAMOS, R. A. & MOURA, L. de A. (Orgs.). Biodiversidade. Regiões da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes, planície costeira do Rio Grande do Sul. Brasília, DF: MMA/FZB, 2007, 388 p.

- LANZER, R. 1996. Ancylidae (Gastropoda, Basommatophora) na América do Sul: sistemática e distribuição. Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba 13(1): 175-210.

- MANSUR, M. C. D.; HEYDRICH, I.; PEREIRA, D.; RICHINITTI, L. M. Z.; TARASCONI, J. C. & RIOS, E. de C. Moluscos: 49-71. In: FONTANA, C. S.; BENCKE, G. A. & REIS, R. E. (Eds.). Livro Vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2003, 632 p.

- MANSUR, M. C. D.; MEIER-BROOK, C. & ITUARTE, C. 2008. A new species of Sphaerium Scopoli, 1777, from Southern Brazil (Bivalvia: Sphaeriidae). The Nautilus, Sanibel Isl., Fl. - USA, 122(4): 228-235.

- MANSUR, M. C. D. & PEREIRA, D. 2006. Bivalves límnicos da bacia do rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil (Bivalvia, Unionoida, Veneroida e Mytiloida). Revista Brasileira de Zoologia, São Paulo, 23(4): 1123-1147.

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Cachoeirinha, Novembro 26 de 2010

 

 



 

[1] Campo de imediato interesse para ramos da Medicina com ampla abrangência, tais como a Biogeografia ou Geografia Médica, a Ecologia Médica, a Parasitologia Médica, a específica Malacologia Médica, e ainda, a denominada Climatologia Médica (Agudo-Padrón 2006) ...