Recapitulando -- Hidrelétricas: um assunto para refletir e agir ...!

20-08-2012 14:44
 

Avulsos Malacológicos - AM - Florianópolis, Brazil

~~ RECAPITULANDO ~~

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HIDRELÉTRICAS:

UM ASSUNTO PARA REFLETIR E AGIR

 

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/04/amazonia-andina-esta-ameacada-por-obras-de-150-hidreletricas-diz-estudo.html

 

https://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0035126

 

https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2012/05/21/83460-criacao-de-peixes-em-represas-de-hidreletricas-e-alternativa-de-renda-para-ribeirinhos-e-operarios.html

 

 

+ CAMPOS, S.R.M. & SILVA, V. de P. da. 2012. A EFETIVIDADE DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E DO LICENCIAMENTO EM PROJETOS DE USINAS HIDRELÉTRICAS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, 13(41): 1-14. Disponível em: https://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16368

 

https://www.apremavi.org.br/mobilizacao/barra-grande/

 

https://www.natbrasil.org.br/Docs/cartilha_rio_uruguai/hidro2.pdf

 

https://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=5&id=49412 

 

"... A fauna de bivalves límnicos tem mostrado um declínio acentuado durante o último século ... ( ), o mesmo vem ocorrendo com a fauna nativa do Brasil ( ). O consenso é que a causa mais dramática do declínio e extinção dos bivalves dulcícolas é a modificação e destruição do seu habitat. Isto pode ocorrer devido aos efeitos das barragens, canalização, mudanças da profundidade da água (dragagem dos rios), devido a mudanças no fluxo de água ou mudanças na deposição de partículas finas (silte e areia). Estas modificações afetam não apenas os bivalves, mas também os peixes que são utilizados durante a fase parasítica dos bivalves límnicos ..."

 

 

 

"... Nas regiões sul e sudeste as ameaças que os moluscos bivalves de água doce vêm sofrendo são incontáveis. A

construção de 70 reservatórios no alto rio Paraná, num sistema de cascatas, transformou quase todo o ambiente

lótico em lêntico. Os trechos que permitem sua sobrevivência são poucos e, os peixes que dispersam as

espécies carregando suas larvas à montante dos rios, não circulam mais. Assim, todas as espécies de Unionoida que

ocorrem na área estão ameaçadas de extinção."

 

 

https://www.oeco.com.br/convidados-lista/26133-energia-hidreletrica-na-amazonia-limpa-ou-cinza?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29

          

                                     "... De acordo com estudos iniciais já realizados, a Bacia do Rio Uruguai ** destaca-se regionalmente por ser um dos "Hotspots" do mundo. É o rio com a maior biodiversidade de moluscos na América Latina (Agudo-Padrón 2011: 40). No caso específico dos Bivalvia de água doce em Santa Catarina/ SC, por exemplo, as maiores ocorrências de espécies verificadas correspondem justo ao Alto Rio Uruguai, na região Oeste do Estado, contabilizando 23 do total de 28 formas assim reconhecidas (Agudo-Padrón 2011: 38, 2012) ..." *

 

 

  AGUDO-PADRÓN, A.I. 2011. Evaluative summary of the Santa Catarina's State mollusk fauna, Central Southern Brazil, after 15 years of research. FMCS Newsletter Ellipsaria, Illinois, 13(4): 37-46. Available online at: https://molluskconservation.org/EVENTS/ELLIPSARIA/EllipsariaDec2011.pdf 

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* AGUDO-PADRÓN, A.I. 2012. Nuevos aportes a la lista sistemática de moluscos continentales ocurrentes en el Estado de Santa Catarina, Brasil/ New contributions to the systematic list of continental molluscs occurring in the State of Santa Catarina, Brazil. Amici Molluscarum, Sociedade Malacológica de Chile (SMACH), 20(1): ... in Press. 

 

** Etimologicamente, Uruguay (= Uruguai) significa Rio de los caracoles (= Rio dos caracóis) ... Este significado surge a partir de uma interpretação feita no final do século XVIII pelo Eng. José María Cabrer, quem acompanhou ao naturalista espanhol Félix de Azara em algumas das suas viagens pela região do Rio da Prata, as "Misiones" e Paraguai.

Divideu a palavra em URUGUÁ (= Caracol) e Y (= I = água, rio).***

Uma pesquisa apresentada em 2010 pelo conceituado malacologista uruguayo Cristhian Clavijo, do "Museo Nacional de História Natural" sediado em Montevideo, apóia esta tese. Assim mesmo, as pesquisadoras Irene Cocchi e Rosario Gutiérrez, autoras do livro "En el país de los caracoles, Uruguay" (= No pais dos caracóis, Uruguai), subscrevem dita conclusão: ... os aborígens, habitantes originais da região, estariam fazendo referência a uma espécie de molusco que faz parte da fauna deste río, o Asolene (Pomella) megastoma (Sowerby, 1825), gastrópode límnico pertencente à família AMPULLARIIDAE ****.

O fato é que os aborígens se utilizavam destes caracóis como alimento, e também em alguns rituais. As grandes quantidades achadas em sepultamentos demonstrariam a importância que tinham estes moluscos para esses antigos povoadores da região.

 

***  https://www.elpais.com.uy/101008/pciuda-520474/informe/presentan-tesis-del-nombre-uruguay/ 

 

Posturas/ ovoposição de gastrópodes 

Asolene (Pomella) megastoma  (Sowerby, 1825)

   Rio "Bernardo José", afluente Rio Pelotas, entre Municípios de Barracão & Pinhal da Serra, Rio Grande do Sul/ RS, região do Alto Rio Uruguai.

Foto: Técnico BAESA Deison Hack, 14/06/2012 

Cortesía:

Prof. Limnólogo Érico Porto Filho

(UFSC/ SOCIOAMBIENTAL, Florianópolis/ SC)   

 

**** https://www.applesnail.net/content/species/asolene_pomella_megastoma.htm   

https://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/extremo-oeste-sc/#dsc5308-sede-capela-itapiranga-sc-janeiro-de-2012-jpg   

https://noticias-malacologicas-am.webnode.pt/extremo-oeste-sc/#dsc5311-sede-capela-itapiranga-sc-janeiro-de-2012-jpg                   

 

 

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